segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Interior!

Pensei
e tão longe fui...
Mas tão longe
que me absorvi!
Sufoquei minha respiração
meu ar
para sentir
o brilhar
que sinto no meu peito
que dia após dia me incendeia!
Sinto esse crepitar da chama
que transparece nos meus olhos
e resplandece meu olhar!
Minha boca quase não esconde
as palavras que saltam
e ficam no ar suspensas
que nelas basta só eu soprar
para que as ouçam!
Meus gestos quase denunciam
meu querer e o meu desejar pleno!
Me contenho!
Tento dissimular a guerra
que vive no meu interior!
Tenho o semblante frio e triste
e dentro um sol que me aquece
e o tenho que esconder!
Vivo a condensação da vida que bebo
e a transformo em penumbra!
Até quando...
Mas quando me absorvi
entendi
que melhor assim
que rir a toda a hora
e esconder com sorrisos
uma alma triste fria e escura
que de solidão pode morrer
por ter uma vida sem sentido!

Maria Morais de Sa
Interior!

Pensei
e tão longe fui...
Mas tão longe
que me absorvi!
Sufoquei minha respiração
meu ar
para sentir
o brilhar
que sinto no meu peito
que dia após dia me incendeia!
Sinto esse crepitar da chama
que transparece nos meus olhos
e resplandece meu olhar!
Minha boca quase não esconde
as palavras que saltam
e ficam no ar suspensas
que nelas basta só eu soprar
para que as ouçam!
Meus gestos quase denunciam
meu querer e o meu desejar pleno!
Me contenho!
Tento dissimular a guerra
que vive no meu interior!
Tenho o semblante frio e triste
e dentro um sol que me aquece
e o tenho que esconder!
Vivo a condensação da vida que bebo
e a transformo em penumbra!
Até quando...
Mas quando me absorvi
entendi
que melhor assim
que rir a toda a hora
e esconder com sorrisos
uma alma triste fria e escura
que de solidão pode morrer
por ter uma vida sem sentido!

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