Corpo com alento
O meu corpo tem vida própria
Não se cala nem me obedece
Alimenta-se da fragrância dos jardins
E do ritmo fecundo dos sóis.
A ausência sofre e emudece
Com a sua liberdade
Não existem desmaios
Nos lençóis que o envolvem.
Nas mãos que se espraiam, arrebatadas
Cresce, música calorosa e danças suadas
Vertem-se e devoram-se, alegrias ousadas
Esculpidas de plena felicidade, impressa na carne.
Os corpos aninhados desenham-se, no chão, colados
E unos, rendidos, pelo fluxo da chama
Viajam e partilham-se, adoçados
Tecem sonhos rubros, em eternas vagas.
Os sentidos bailam, com avidez
Nos corpos vestidos, de paixão.
Telma Estêvão
Corpo com alento
O meu corpo tem vida própria
Não se cala nem me obedece
Alimenta-se da fragrância dos jardins
E do ritmo fecundo dos sóis.
A ausência sofre e emudece
Com a sua liberdade
Não existem desmaios
Nos lençóis que o envolvem.
Nas mãos que se espraiam, arrebatadas
Cresce, música calorosa e danças suadas
Vertem-se e devoram-se, alegrias ousadas
Esculpidas de plena felicidade, impressa na carne.
Os corpos aninhados desenham-se, no chão, colados
E unos, rendidos, pelo fluxo da chama
Viajam e partilham-se, adoçados
Tecem sonhos rubros, em eternas vagas.
Os sentidos bailam, com avidez
Nos corpos vestidos, de paixão.
Telma Estêvão
O meu corpo tem vida própria
Não se cala nem me obedece
Alimenta-se da fragrância dos jardins
E do ritmo fecundo dos sóis.
A ausência sofre e emudece
Com a sua liberdade
Não existem desmaios
Nos lençóis que o envolvem.
Nas mãos que se espraiam, arrebatadas
Cresce, música calorosa e danças suadas
Vertem-se e devoram-se, alegrias ousadas
Esculpidas de plena felicidade, impressa na carne.
Os corpos aninhados desenham-se, no chão, colados
E unos, rendidos, pelo fluxo da chama
Viajam e partilham-se, adoçados
Tecem sonhos rubros, em eternas vagas.
Os sentidos bailam, com avidez
Nos corpos vestidos, de paixão.
Telma Estêvão
Sem comentários:
Enviar um comentário