segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Noite vadia

Vestida de mendiga
Anda a noite vadia
Encostada a mim.
Move-se, atrapalhada
Na agitada escuridão.
Perdida
Desabrocha, gemidos
De tanto, vaguear
Geme descalça, o desconhecido
Solta queixumes em vão.
Ferida
Sofre, em silêncio
O esquecimento do sol.
São vozes, aflitas
Que povoam a minha alma
Que rasgam o oculto
São brisas que me mordem
E navalham
São espasmos de gritos translúcidos.
A noite vadia impera
E sangra em desassossego
As quimeras ausentes e olvidadas.
Em posição fetal
E sem luz
Apelo
Ao céu…o crepitar dos sonhos.

Telma Estêvão
Noite vadia


Vestida de mendiga
Anda a noite vadia
Encostada a mim.
Move-se, atrapalhada
Na agitada escuridão.
Perdida
Desabrocha, gemidos
De tanto, vaguear
Geme descalça, o desconhecido
Solta queixumes em vão.
Ferida
Sofre, em silêncio
O esquecimento do sol.
São vozes, aflitas 
Que povoam a minha alma
Que rasgam o oculto
São brisas que me mordem 
E navalham
São espasmos de gritos translúcidos.
A noite vadia impera
E sangra em desassossego
As quimeras ausentes e olvidadas.
Em posição fetal
E sem luz
Apelo 
Ao céu…o crepitar dos sonhos.


Telma Estêvão

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