segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CAI A NOITE
Por: Nazaré G. (Naná)

O luar alvo se esconde
Por entre as nuvens do espaço
As estrelinhas continuam a brilhar
Como espelhos límpidos
Como se quisessem nosso amor conjugar!

No meio da rua surge a escuridão
Já não vejo a lua, só abismos
De vozes vazias, Todos dormem
No meio da vida… só eu não!

Esgotam-se-me as palavras
Sinal de impaciência, canseira, soneira
Ou seja lá o que seja… oiço o silêncio…
Mas a esta hora, que posso querer da aldeia inteira?

Sonho…
As nuvens deformam o rosto de quem eu amo
Ciúme… abrando…
Continuo carregando pedras…
Mas cada dia resisto, ao sonho da noite enfadonho!

Vejo no reflexo lago do sono
Uma nuvem branca alvor
Impedindo-me de ver quem amo
Caçoando de minhas vontades silentes
De ver teu lindo rosto meu amor!

Penso na tua delicadeza com saudade
Que contrasta com a imensidão do meu sentimento
Conversando com as estrelas na escuridão do infinito
Tudo me parece belo, porque começou a nevar
E a lua foi-se embora a chorar!

25/01/13

 

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