CAI A NOITE
Por: Nazaré G. (Naná)
O luar alvo se esconde
Por entre as nuvens do espaço
As estrelinhas continuam a brilhar
Como espelhos límpidos
Como se quisessem nosso amor conjugar!
No meio da rua surge a escuridão
Já não vejo a lua, só abismos
De vozes vazias, Todos dormem
No meio da vida… só eu não!
Esgotam-se-me as palavras
Sinal de impaciência, canseira, soneira
Ou seja lá o que seja… oiço o silêncio…
Mas a esta hora, que posso querer da aldeia inteira?
Sonho…
As nuvens deformam o rosto de quem eu amo
Ciúme… abrando…
Continuo carregando pedras…
Mas cada dia resisto, ao sonho da noite enfadonho!
Vejo no reflexo lago do sono
Uma nuvem branca alvor
Impedindo-me de ver quem amo
Caçoando de minhas vontades silentes
De ver teu lindo rosto meu amor!
Penso na tua delicadeza com saudade
Que contrasta com a imensidão do meu sentimento
Conversando com as estrelas na escuridão do infinito
Tudo me parece belo, porque começou a nevar
E a lua foi-se embora a chorar!
25/01/13
Sem comentários:
Enviar um comentário