segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pressentimento!

Pressinto!
Sinto que está para lá das minhas forças!
Tacteio tacteio e já não te encontro no mesmo lugar!
Aquele que deixaste!
Era tão belo!
Porque o mudaste?
Era nele que eu me encontrava
e se sempre eu desesperada estava
tu me deixavas esse conforto!
Porque já nada é igual?
Donde ficaste e paraste?
Eu sigo aqui como antes
apesar do que tremi porque cega estava
e na minha raiva tropeçaste!
Não vês que esse limite
que agora em ti impuseste
em nada cresce senão a saudade?
Donde te deixaste?
Não deveria ser agora mais que outrora?
Porque agora ainda mais confiada
na tua palavra e mesmo sem ela
não era no fundo que deveria bater!
Donde te puseste?
Te defendes agora e não tens porque descrer
mas abrir essa porta com a mesma alegria
para que em ti te sorriam os dias
tal como deveriam de ser!
Para mim é nunca mais de revolta
e eu pensando que o tempo
nos iria unir e não nos ver amortecer!
Abre e trás de volta o que eu em ti não vejo
o mesmo ensejo e a mesma candura
que havia e eu dela vivia!
Preciso de ti lado a lado e achar-te
e não ter que tactear em mim para encontrar-te!
Não quero pensar que fui eu que te perdi!
Mas te digo que não baixarei os braços!
E tanto serei...!
Que eu em ti seguirei nem que me feches a porta!
Mas não me encontres tarde!
Porque quando esse teu lado
esse que me escondeste
o queres dar já sem temor!
Pode que encontres uma incrédula pedra
que no chão jaz possivelmente fria e morta!

Maria Morais de Sa
Pressentimento!

Pressinto!
Sinto que está para lá das minhas forças!
Tacteio tacteio e já não te encontro no mesmo lugar!
Aquele que deixaste!
Era tão belo!
Porque o mudaste?
Era nele que eu me encontrava
e se sempre eu desesperada estava
tu me deixavas esse conforto!
Porque já nada é igual?
Donde ficaste e paraste?
Eu sigo aqui como antes
apesar do que tremi porque cega estava
e na minha raiva tropeçaste!
Não vês que esse limite
que agora em ti impuseste
em nada cresce senão a saudade?
Donde te deixaste?
Não deveria ser agora mais que outrora?
Porque agora ainda mais confiada
na tua palavra e mesmo sem ela
não era no fundo que deveria bater!
Donde te puseste?
Te defendes agora e não tens porque descrer
mas abrir essa porta com a mesma alegria
para que em ti te sorriam os dias
tal como deveriam de ser!
Para mim é nunca mais de revolta
e eu pensando que o tempo
nos iria unir e não nos ver amortecer!
Abre e trás de volta o que eu em ti não vejo
o mesmo ensejo e a mesma candura
que havia e eu dela vivia!
Preciso de ti lado a lado e achar-te
e não ter que tactear em mim para encontrar-te!
Não quero pensar que fui eu que te perdi!
Mas te digo que não baixarei os braços!
E tanto serei...!
Que eu em ti seguirei nem que me feches a porta!
Mas não me encontres tarde!
Porque quando esse teu lado
esse que me escondeste
o queres dar já sem temor!
Pode que encontres uma incrédula pedra
que no chão jaz possivelmente fria e morta!

Maria Morais de Sa

Sem comentários:

Enviar um comentário