segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Viver!

Quem dará sabor aos peixes?
Quem de mim me pôs
em água que me alimenta?
Para donde vão essas montanhas
que nos cobrem?
Essas ruas sem destino
que só nós sabemos para onde vamos!
Nas esquinas e becos
que vivemos e delas não nos deixam sair...
Se não quisermos!
Esses poços de águas paradas,
amparadas por paredes redondas,
como este mundo
que se fosse plano não caberíamos,
porque somos tantos e tanto...!
Que brilho sulca o chão do nosso caminho
que dele reflecte a vida
a morte, o suspiro?
Nesse arar de campos
onde as espigas são o pão que nos conforta!
Essa porta que nos abre e fecha o dia, a noite
e acompanha o viver da nossa sorte
que as telhas e janelas
encobrem o melhor e o pior do mundo!

Maria Morais de Sa
Viver!

Quem dará sabor aos peixes?
Quem de mim me pôs
em água que me alimenta?
Para donde vão essas montanhas
que nos cobrem?
Essas ruas sem destino
que só nós sabemos para onde vamos!
Nas esquinas e becos
que vivemos e delas não nos deixam sair...
Se não quisermos!
Esses poços de águas paradas,
amparadas por paredes redondas,
como este mundo
que se fosse plano não caberíamos,
porque somos tantos e tanto...!
Que brilho sulca o chão do nosso caminho
que dele reflecte a vida
a morte, o suspiro?
Nesse arar de campos
onde as espigas são o pão que nos conforta!
Essa porta que nos abre e fecha o dia, a noite
e acompanha o viver da nossa sorte
que as telhas e janelas
encobrem o melhor e o pior do mundo!

Maria Morais de Sa

Sem comentários:

Enviar um comentário