AS MÁSCARAS CAÍRAM...

As máscaras já caíram aos teus pés...
Fantasias de amor querendo iludir...
Serpentinas... confetes, meu sentir...
Deixando-me apaixonar... dores cruéis!

Sem alianças, nem mesmo anéis...
Ilusões enfeitaram meu porvir...
Sem lantejoulas para me cobrir...
Tuas pedras falsas não valem dez réis!

Vou colorir-me com tais purpurinas...
Fantasiar o coração, duras sinas...
Na procura por melhores finais!

Sorrir e dançar livre nas esquinas
da vida; lançar puras serpentinas...
Sim, ser menina noutros carnavais!

© SOL Figueiredo
08/02/2013 – 20h

Publicado no Recanto das Letras em 08/02/2013 – às 20:17h –
Código do Texto: T4130426– Soneto 390